"Viver sozinha e ter um filho não é uma tarefa fácil. Mas o que outrora era visto com maus olhos, hoje é um sinal de outros tempos. De escolhas, liberdade, coragem... A gravidez acidental, mas vários outros motivos têm contribuído para desvincular os filhos de possiveis casamentos.A liberdade de criar um filho sem a presença paterna deixou de ser um efeito colateral de uma relação que terminou e torna-se assim uma opção consciente para muitas mulheres. O que antes só viria com um casamento – a casa, um carro, viagens e crianças – depende agora apenas da disposição da mulher. Mas nem tudo são "rosas"..."

quinta-feira, julho 29


Essa é uma outra alternativa para quem quer ser mãe/pai solteiro. A possibilidade de adoção entrou na minha vida antes de eu pensar em ser mãe solteira. Tive a oportunidade de frequentar reuinões de um projeto que ajuda pais/mães adotivos tanto na preparação quanto depois, na resolução dos conflitos que surgem no pós-adoção. Assim como a reprodução assistida, a adoção trás consigo uma série de questionamentos. Muitos deles, já os respondi dentro de mim. Outros não. Por isso, gostaria de compartilhar também aqui tudo isso.
Até onde eu sei, não há nenhuma restrição para adoção de pessoas solteiras. Até porque é assim que a maioria dos casais homossexuais faz, um adota como solteiro, já que até pouco tempo não se adimitia adoção por casais homossexuais. Portanto, quem quer ser pai/mãe solteiro pode dar entrada num processo de habilitação na Vara da Infância de sua cidade, passar por todo o processo e adotar.
Muitos dos meus questionamentos que me faço são os mesmos de quando penso numa inseminação. Outros são inerentes a adoção. Os comuns são: como seria a logística de criar um filho só? Será que dou conta? Como contornar o fato de que essa criança crescerá sem a figura paterna? Aí vem os inerentes a adoção: não estaria tirando dessa criança a oportunidade de ser adotada por um casal?

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